O avião a hélice da companhia local, tinha
algumas dezenas de lugares mas quase todos vazios! Erámos 9 passageiros e o piloto pediu-nos para nos sentarmos em lugares estratégicos por causa do
balanço:)
A viagem é rápida, 1h10min e
aterramos no mini aeroporto com alguma sorte. Por poucas horas teríamos o vôo
cancelado, devido ao furacão que aí vinha. Chegámos já com chuva e vento forte,
mas a adorar tudo, o caminho, o isolamento e a magia do lugar.
Queríamos acabar estas ferias
bem instalados, então, procuramos ficar numas cabanas boas, limpas, com a/c, em
frente à praia. E assim foi! Mas como não há bela sem senão. Era tudo lindo,
mas o serviço era de fugir. Os empregados estavam sempre deitados nos sofás,
uns dormiam, outros catavam as cabeças uns dos outros, outros estavam na net a ver
vídeos e cantar enquanto fumavam. As Filipinas remotas tem disto e percebe-se. Tem lugares lindos mas não deve ser facil ter gente qualificada para tomar conta deles.
A Ilha não é grande, mas quaiquer 20 kms, demoram horas. Também aqui, alugámos uma mota e íamos para todo o lado, com chuva ou com sol. O Manel teve várias primeiras vezes nesta viagem e já quase no
final, teve mais uma: guiou sozinho, pôs mudanças e afirmou gostar de motas
para grande felicidade do pai que há 6 anos que andava desgostoso pelo filho
não ligar a motores!
Um dos dias mais bem passados
aqui, foi o dia do barco. Falamos com um pescador que nos levou na sua colorida
canoa a visitar 3 ilhas. De manhã, o encontro foi no mercado. Escolhemos o
peixe (atum) para o almoço que o rapaz nos iria fazer na grelha numa das ilhas.
Íamos equipados para fazer snorkeling mas vimos apenas uma dúzia de peixinhos
lindos. Apesar de a água ser azul cristalina e muito limpa, os nativos, há uns
anos, explodiram com dinamite todo o
recife, na pesca. No fundo do mar, ficou apenas a areia.
Outro dos dias que não nos
vamos esquecer, vai ser sem duvida, o dia em que fomos a Pilar. Temos poucas fotos, valha-nos a nossa memoria. O caminho é
lindo, mas os 3 na mota mesmo com ginástica para tirar fotos, não sai grande coisa!
1hora de mota, que me valeu umas queimaduras do escape, lama até ao joelho e uma valente
molha. Já não chovia desde que o furacão
passou (nível 1 de gravidade , que não é quase nada) e estávamos a ter uns dias
de sonho. Foi uma abençoadela para as despedida da ilha. Este lugar talvez se
conserve assim por muitos anos. É difícil lá chegar e ainda existe muito poucas
infraestruturas, O turismo (pouco) que por lá passa, é sobretudo de surfistas,
que ainda assim é um turismo com respeita natureza. Ainda não há junk food, nem
lixo na praia. Há poucos carros na ilha
e a falta de infra estruturas, como supermercados, hospitais e lojas assusta um
turismo mais sofisticado.
Ai que o tempo corre e esta
viagem está em countdown!!!
Amanhã, ficamos uma noite em
Manila e depois Sinpaura-Bali, com 2 noites em casa de amigos para a despedida...
paragem nesta ilha para almoçar. Cada cabana custa 4,5 eur/noite. Não tem muitas condições. Mas tem um enquadramento de sonho.
aquela pequena pessoa que está ali no meu caminho, estava a cantar e a tocar guitarra e a fazer um video muito romântico, com a namorada a filmar :)
C
Olá Sofia, invejas à parte, obrigada pelo relato e fotos da vossa emocionante aventura!!
ResponderEliminarSempre curioso com esta viagem, o Reixa manda um grande abraço para o amigo Manel!!
Bj, Anita
Ganda nojo. Tudo. ahahahah! Beijos com saudades vossas.
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