14 de janeiro de 2015

Manila - Muita gente e pouco que ver


A chegada a Manila é um pouco assustadora. O aeroporto está em obras e fazem pó e barulho em barda. Parece que estamos na rua. Quero fugir de lá rapidamente, mas esse rapidamente ainda demorou 1 hora, passo a explicar...Na saída há uns táxis daqueles muito limpos para turistas que custam uma fortuna, achámos estranho e ainda mais estranho quando vimos um taxista a distribuir um maço de notas pelos policias de plantão. Procuramos os táxis brancos, os sujos, os que são usados pelos Filipinos também. Estes táxis brancos, estão escondidos numa zona de difícil acesso para os turistas. Temos de passar uma cancela onde esta um policia que alerta“cuidado fiquem com o número do táxi, pode ser perigoso..”, subimos alguns degraus em obras, com as malas às costas e no cimo da escadaria, está um maranhal!!! Milhares de gente e dezenas de táxis, tudo a apitar, a falar alto. Aí sim, podemos dizer, chegamos a Manila!
O taxista tinha um problema na garganta, não se percebia nada do que dizia e de inglês sabia apenas algumas palavras. Pedimos para ir para a zona do nosso hotel – Makati – ele disse que sim, que percebia tudo. Mas afinal não entendia era nada, andámos no meio do trânsito infernal, às voltas, a pensar no azar que tivemos em nos ter calhado aquele homem.
Encontrámos o hotel e foi uma lufada de ar fresco, entrar no ar condicionado, falar com alguém que nos perceba e ter uma comidinha decente para nos receber.
A nossa paragem em Manila de 2 noites, prende-se com a disponibilidade e horarios dos aviões que temos de apanhar para a ilha da Palawan, só mesmo com isso, é que não há nada para fazer em Manila, nada mesmo.  Uma cidade desinteressante, com 12 milhões de pessoas, muita pobreza e um ou outro bairro melhores, como este onde ficamos (tipo financial district). Uma cidade que espera receber o Papa dentro de dias, que vai limpar as crianças da rua e algum lixo só para o receber e para ficar bem na foto. Pena, não o fazerem por outras razões...
Na zona do nosso hotel há 4 shoppings ligados com pontes e jardins entre eles, com marcas baratas e de luxo, há restaurantes para várias bolsas e um pequeno parque que deve ser o central park deles, que enche de locais para um jogging de final de tarde.
Li e procurei bastante e a única coisa que me pareceu mais ou menos interessante para visitar foi Intramuros. É uma fortificação com vestígios de  edifícios que marcam a presença espanhola nas Filipinas. Estão em muito mau estado e fica a 2 horas do hotel dependendo do trãnsito,...não vou!
Andamos sempre a pé e neste bairro podemos andar à noite, o que sabe bem, a temperatura é muito boa. Os filipinos deslocam-se em transportes públicos muito interessantes. São antigos Jeeps da 2a guerra mundial transformados e que dão pelo nome de Jeepneys.
Manila sofreu vários episódios bélicos, que provocaram a perda do seu rico património arquitectónico e cultural. Após o final da Guerra (Os Japoneses foram muito responsáveis) a cidade deixou os traços hispânicos para ser uma metrópole de elevados arranha-céus, ruas direitas e trafico caótico e barulhento.
Comemos bem, descansamos e usufruímos de um bom hotel, o que não teremos mais até ao final da viagem.
Next Stop: Ilha de Palawan 

 adoro os chapeus dos policias à Pharell :)

 Jeepneys

 alguma street art 

 Makati

 filas em hora de ponta para apanhar um Jeppney



 street food. Dão uma taça e depois é só despejar o saquinho e comer...não fui capaz



 


 tuneis para passar por baixo das grandes avenidas

 restaurante optimo ao lado do hotel

 Manila pode não ser interessante, mas dos restaurantes não me posso queixar. Comida óptima e nada cara!


 a voar, já a ir para Palawan

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