O restaurante encheu-nos as medidas, com a comida e com a decoraçao. Dos sitios mais giros que já estive! Ainda bem que tivemos esta compensação porque em relaçao ao hotel, só tenho a dizer mal. Nao sou esquisita com a comida, mas nao consegui tocar, nem cheirar nada do pequeno almoço. Pode-se imaginar o aspeto... A paragem tecnica valeu pelo Kalui, o restaurante. Dia seguinte a carrinha, apanhava- nos às 9h para El Nido, mas às 10h, ainda esperavamos no passeio do hotel...12 pessoas com caixas e malas, todos enlatados, a caminho do paraíso. O trajecto é feito pela única estrada da ilha, pela montanha, com muitas curvas e com momentos em que nao passam 2 carros. O condutor apita o tempo inteiro, cabras, galinhas, cães, crianças, motas...a viagem é uma seca! Já nem conseguia apreciar a paisagem. Valeu me o americano fala-barato que estava no banco atrás de mim e o alemão (que ficou uma companhia destes dias) para me entreterem com historias deles, por este mundo fora.
Quando chegámos quase à noite, deu para perceber que estávamos numa pequena terra, cheia de triciclos ( mota taxi com 3 rodas) pequenos edifícios, palhotas, restaurantes e cafés. A terra, fica numa baía, envolta de montanhas lindas o que lhe dá alguma beleza. Desta baía, partem os barcos de pescadores e os que levam os turistas para as ilhas e paraísos por ali dispersos. Alugamos logo uma mota para os 3. Encontrámos uma pensão razoavel para ficar e no dia seguinte é que iríamos explorar. Nao há grandes hotéis aqui só coisas pequenas e inflaccionadas pela procura crescente dos ultimos anos. Ha 2 ou 3 resorts de luxo em ilhas privadas perto de El Nido, mas estes ficam longe para se fazer a vida da terrinha, que até tem alguma graça.
No dia seguinte, fomos à praia de las cabanas e ficamos banzados com a praia! Linda de morrer! Ficamos por lá a passear e tratamos dos dias seguintes... do barco para o outro dia e de manhã lá fomos fazer snorkeling, precorrendo ilhas e lagoas até ao por do sol. O Manel adorou ver o fundo do mar, os corais, os peixes de cores... Neste mesmo dia numa das paragens, conheceu a amiga sueca, Liv, com quem estivemos até ao final da nossa estadia. As ilhas são formadas de grandes rochas, com muito verde e .. Nem consigo explicar e acho que nem as fotos mostram bem. É espectacular!!! No penultimo dia, arracamos para 1 hora de mota com o alemao (ralph) que tinhamos conhecido na van e fomos até uma praia a norte: Napcan beach. O acesso é difícil, valeu me uma valente dor de costas e ao Ralph, uma valente queda! Esta queda ajudou me a perceber o quanto prestaveis sao os filipinos. Um foi buscar o alcool, outros 5 foram arranjar a mota com o ricardo, outro levou-o até casa de um amigo para a ligadura.. Bem hajam!!! Nao ha centros medicos, nem hospitais por perto, como fazem?.... Povo habituada a tufões, a inudações e a viver longe de qualquer ajuda.
No meio disto tudo, nao levantamos dinheiro em Puerto Princesa e nao havia ATM em El Nido. So esquemas e mais esquemas, mas conseguimos sobreviver bem alimentadinhos e com tudo o que precisavamos, portugueses...:)
Ultimo dia: na praia entre mergulhos e passeios de mota a descobrir novos sitios. A meio dessa tarde íamos apanhar o xarope das 7 horas de volta para Puerto Princesa.. Nem queria acreditar... Ir já embora desta paraíso???? Deixar esta gente que conhecemos, aqui???? Ficaram promessas de encontros futuros e lá fomos na carrinha a cheirar a mofo com o paraíso na cabeça. Desta vez ninguém falava durante a viagem, mas consegui ver toda a paisagem e ainda bem, porque é maravilhosa!
Amanha vamos para a ilha de Cebu. Uma noite e mais uma escala forçada antes de ir para Siargao. Mais um avião, mais uma volta no carrossel.
Sem comentários:
Enviar um comentário