Resolvi, voltar às escritas.
Achava que apenas valia a pena escrever com viagens superiores a um mês. Mas mudei de ideias
Quero gravar na minha memória e partilhar com a vossa, alguns destinos por onde andei depois da viagem de hà 1 ano e meio.
Os Açores, são o ponto de partida para este novo capítulo. Fomos em Julho de 2015 com alguns amigos. Não visitava os Açores há 6 anos, e espero não ficar mais 6, sem lá ir.
Alugámos uma casa em plena Lagoa das Sete Cidades. Éramos muitos. A casa era linda e grande, a lembrar as fazendas do Brasil ou as Roças de São Tomé. Muito especial, para não falar do lugar onde estava inserida.
A Lagoa pode não ser o sítio ideal para passar férias, em São Miguel, porque o nevoeiro vive ali agarrado. Dois kms a seguir pode estar um dia lindo de verão. Mas a paisagem superava tudo, abrir a janela ir ver aquele cenário... Deixou de ser importante o dia acordar com sol ou sem ele.
Fizemos passeios a pé infindáveis, à volta das Lagoas. Visitámos a única fábrica de chá da Europa, a Gorreana. Fomos à ponta da Ferraria, mergulhar nas águas vulcânicas escaldantes. Nós, e muitos outros. Saímos de barco para ver as baleias e os golfinhos que nos fizeram muita companhia.
Fomos passear às furnas, ignorando o cheiro do cozido que tira a fome por umas boas horas. Alimentámos a nossa visão e os cheiros, e ficámos mais uma vez com a impressão de que estávamos muito longe, numa ilha mágica. Na nossa pequena Nova Zelândia.
Iguarias, nem vê-las. As duas tentativas para comer num restaurante não foram animadoras. Comida média, sem vontade de voltar. Cozinhávamos em casa, olhamos pela Janela e não precisamos de mais.
Ficou a falta encontrar "o restaurante" e visitar o centro de artes contemporâneas na Ribeira Grande (estava fechado)
Razões de sobra para voltar. Até Já São Miguel
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