30 de novembro de 2014

País mais verde não há!!!


Boa noite e bom dia por aí! J
Continuamos a navegar pelo país verde. Nunca vi tanto verde e tanta vaca e ovelha, na minha vida. Devem ser muito felizes a viver num prato de comidinha (palavras do Ricardo). O Ricardo acha um sonho esta vacaria toda, não por as achar lindas, mas porque deseja que chegue o dia em que vai ter um mega bife no prato.
São 3,2 milhões de habitantes, na Ilha do Norte que tem 1.200 kms de extensão. Poucas pessoas, para tanta paisagem! Não se vê quase ninguém pelos caminhos e estradas que passamos e as casas estão muito espaçadas umas das outras, à exceção de pequenos aglomerados a que eles chamam cidades. Não há prédios, só casas e tudo funciona na perfeição. Perfeito demais, como as suas paisagens. Qualquer serviço ou loja fecha às 16h30, pelo que há tempo para trabalhar e para usufruir desta natureza, sim porque não há mesmo mais nada.
Nestes dias andámos pelo norte do país, com chuva, vento, sol e frio. Fomos seguir a rota dos Maoris (população indígena, oriunda da Polinésia, que povoou a NZ, antes dos europeus cá chegarem), ver as primeiras casas da Nova Zelândia, descer dunas com pranchas de body board, ver as “Kauri Trees” (árvores gigantes) e fizemos um trekking na Waipoua Forest.
Nesta zona norte, vivem os kiwis, o animal que dá a imagem ao país. Parece um pato, mas não voa, vive de noite e 70% deles são comidos por cães, o país vive a tentar protegê-los porque estão em vias de extinção. Ninguém os vê, mas o Ricardo teve a sorte de passar por um à noite em Russell. Eu e o Manel continuamos à procura...
Quando o sol aparece, a paisagem ganha uma luz e uma intensidade que não quero mais esquecer. Com chuva também é muito bom, mas falta qualquer coisa. Esperemos que o Verão chegue em breve...

 1as casas da NZ

 aldeia maori


 Pelos trilhos dos Maoris.

 dormimos...

...aqui!

 a preparar o surf nas dunas

 eles estão lá em cima,  são aqueles pontinhos.

um ás cavalitas do outro, lá vêm...

 é assim...

 uma paragem para almoço

 uma vista deslumbrante

 umas cabras bébés

 e uma Kauri gigante!

nós, entre 2 kauris.

 na floresta

 demos boleia a 1, depois a mais 2 backbackers, que se arrependeram de ter pedido boleia, depois do Manel ter vomitado alarvemente. Estávamos no meio do nada e foram obrigados a seguir viagem connosco :)

 



28 de novembro de 2014

Chegámos à Nova Zelândia.


Já vamos na nossa 4ª noite de Nova Zelândia mas só agora deu para escrever. Os lugares onde paramos, são perfeitos, só lhes falta mesmo ter rede.
A viagem foi longa. Só o Manel conseguiu dormitar em cima dos pais que não pregaram olho.
À entrada da NZ o controlo é apertadíssimo, pior que nos EUA, embora tudo seja feito com mais simpatia. Tem botas sujas na mala? Tem restos de comida? Até uma mini caixinha de gomas que a avó tinha dado ao Manel, tivemos de declarar. Sentia-me culpada só por ter roupa suja no saco e ter uns ténis rotos e com nódoas. Aliviada de ter passado, sem pagar os 400 dólares que ameaçavam em cartazes enormes.
Chegados, fomos para o Motel perto do aeroporto. Era pior que mau, mas suficientemente bom para dormir umas horas e tomar um banho quente. Custava 80 eur, o mais barato que encontramos, num subúrbio sem graça, mas perto do local onde levantaríamos a autocaravana pela manhã seguinte.
Já me tinham dito que era tudo caro, mas nunca pensei que fosse tão caro. Quando fomos ao supermercado, ficamos aterrorizados com os preços!
A Caravana é pequena com a vantagem de ser fácil de guiar e de ter 3 lugares à frente para não perdermos pitada. Tem 2 camas (o tecto é subido) uma delas em mezanine. De manhã toca de desmontar e por os sofás e a mesa, à noite toca a montar tudo outra vez...Tem uma pequena zona de cozinha e ...não tem casa de banho!  Dia sim dia não, vamos tentar parar em campings com duche e no “dia não” vamos a balneários públicos, ao xixi. Há-os por todo o ladoJ outra opção é sempre a mãe natureza.
São 13 horas de diferença,  e as temperaturas estão baixas para quem vai começar o verão em Dezembro, as mínimas chegam aos 10 graus. A noite passada dormi de colete de penas e com o nariz gelado.
Mas nada disto interessa quando começamos a sair de Auckland e a ver estas paisagens de sonho!!!

 1ª noite na Caravana


 1º por do sol tirado pelo manel

 está feliz na nova casa a fazer legos

 Porto Russell. 1º dia de sol.

 foi na padaria que o manel comprou mais um posta,l para enviar aos amigos da escola de quem tem muitas saudades.




 casa típica de madeira, esta é do sec XIX

 mega arvore no nosso caminho em Russell


 é assim...tudo organizado, tudo limpinho e até banquinhos para nos sentarmos a rir, e tudo isto só porque sim. Povo pacato, acolhedor e simpático.

25 de novembro de 2014

O ponto alto de Bali - A Green School.

Uma das razões que nos trouxe a Bali foi a possibilidade do Manel poder estar um mês numa escola, que para nós, era uma referência mundial na educação ambiental e na formação de seres humanos preocupados com uma terra sustentavel. Essa escola chama-se Green School.
Não o aceitaram apenas 1 mês, mas Bali ficou à mesma, no nosso caminho e por coincidência ou não, o marido da minha amiga Mariana, o Francis, é lá professor e os filhos deles andam lá. Sinais?!?...
O ultimo dia antes da partida para a Nova Zelândia, foi a visitar a Green School, depois de um almoço muito bom com vista para os arrozais. No final deste dia fomos para a terra dos Kiwis
A Green School, fica no meio da selva a uns 45 min de Ubud. Sao vários os pavilhões espalhados pelo verde, todos feitos de bambu. Existe uma harmonia imensa entre a construção e a paisagem em volta.
Os animais estão sempre convidados a circular, o templo também lá está, os xilofones gigantes de bambu emitem sons lindos e os miúdos loiros, escuros, orientais de olhos rasgados, brincam no meio daquela natureza que desde cedo aprendem a respeitar. São cerca de 400 crianças de todo o mundo (até ao nosso 12º ano), unidas pela língua inglesa, que se passeiam pelo imenso recinto da escola, com o propósito de fazerem desta, uma terra melhor.
Não podemos ficar indiferentes a um lugar daqueles, é impossível. É fascinante!

 mercado no Domingo

 lazy sunday

 almoço com vista

 fim do almoço

 vimos um jogo de futebol

 quis tirar uma foto no centro

 passamos por uma cerimonia de cremação

 fomos à Green School

 onde os mais crescidos têm aulas

 tocam xilofone

 uma sala de aula


 ponte na green scholl

 campo de basket

 campo de futebol (balizas sao de bambu tb)

 ola! viemos jantar!


 mergulho em casa dos amigos antes da partida para a NZ




22 de novembro de 2014

Em Ubud com a bicharada


Chegamos há 2 dias a Ubud, em Bali, na Indonesia. O choque de chegar de uma China cinzenta e poluída para uma Bali verde e tropical, é grande mas para melhor.
Estive cá há 10 anos e achei que não voltava. Estive a metros de um dos atentados e isso marcou-me. Senti medo de cá estar e consegui sentir a dor dos que perderam amigos e família, nesse acto terrorista. Nunca mais queria voltar a Bali. Nunca digas nunca...
Estamos numa pequena Villa a 5 min do centro de Ubud. A escolha foi na net, sem referencias, mas não podia ter sido melhor. Tem 4 gatos pingados, que nem vejo, pelo que é tudo nosso; os jardins, a piscina, o lago, os sapos, os lagartos, os pássaros e as cigarras que cantam toda a noite.
O primeiro dia foi passado no hotel a habituar-nos à humidade elevada e ao Jetlag. Saímos só por um bocado para sentir a atmosfera do lugar e mostrar a macacada da Monkey Forest, ao Manel.
Tenho uns amigos portugueses que vivem em Ubud há uns meses e queria estar com eles. Passamos o dia juntos, na praia das tartarugas (Sarangan Beach), onde não há tartarugas, mas também não há australianos feios e bêbedos. Só meia dúzia de Balineses a tomar banho vestidos.
Hoje, fomos com a Mariana e com os miúdos ver a floresta de pássaros. Papagaios, araras, catatuas, pelicanos, pavões, tudo por lá à solta. Lindo!
Não ando à procura dos pontos de turismo, aliás, mesmo a fugir deles. É que Bali tornou-se tão turístico nos últimos tempos! Existe, no entanto, uma comunidade simpática de ocidentais e de outros orientais,  a viver cá e é essa vida aqui, que é boa de experimentar (quase todos com os filhos na Green School). Gosto da vida deles que se mistura diariamente com os locals e que não se cruza com a dos turistas nem acontece nos tourist trap.


monkey forest

 praia das tartarugas

 praia c a mariana e o guyan

 os pequenos exploradores

 a nossa sorte em ver isto!!!

1º peq almoço.13h30 locais, todo trocadinho

a sorte ! uma catatua à solta!

 a Mariana na sua linda casa

 tudo à solta na floresta dos passaros

 a cuidadosa preparação de uma cerimonia

 as oferendas

 a passarada gostou dele

 a passarada gostou dele parte ll