A fruta e os legumes são limpos e arrumados geometricamente, de forma a serem visualmente irresistíveis; cheira bem, é bom e é barato! Feito o tour, recolhemos à Pura Vida, cheios de vontade de chegar a Tepoztlan.
28 de janeiro de 2012
Cidades lá nas alturas
Atravessamos a zona mais alta e mais montanhosa do Mexico. Queríamos evitar as grandes cidades, porque o trânsito é de fugir (Lisboa é de sonho...). Tudo a apitar, obras, fumo, policias de trânsito que não fazem nada, camionetas a transbordar de pessoas suadas com cara de quem passa por aquilo diariamente. Logo na 1ª paragem que estava prevista ser em Orizaba, a coisa correu mal. Apanhamos 2h de transito para atravessar Cordoba e quando chegamos finalmente a Orizaba enganamos nos no caminho e fomos parar a Cordoba outra vez...um martírio de um dia. E nós a precisarmos de banho quente, jantar e comidinha da boa...ficamos no 1º hotel com mais de 3 estrelas que nos apareceu. Uma benção! Dia seguinte: lá fomos outra vez por Orizaba (que ja nem quisemos ver) e seguimos em direcção a Puebla (4ª maior cidade do Mexico, meeddooooo). O caminho, como mostra o GPS, é comico. Estamos muito altos e passamos pelo Pico de Orizaba - o ponto mais alto do Mexico com 5.657 m de altitude e neves permanentes no pico. Sente se a pressão da altitude e uma brisa fria. Chegamos a Cholula no dia seguinte, evitando Puebla. Ficamos num camping sem graça nenhuma com canadianos reformados cheios de energia e emblemas nas caravanas. Fomos ver a graça do pueblo a 2000m de altitude. Tem 365 igrejas! Sendo uma delas construida em cima de ruínas Maias e tem um mercado delicioso. É preciso dizer que os mercados mexicanos metem os portugueses num chinelo.
A fruta e os legumes são limpos e arrumados geometricamente, de forma a serem visualmente irresistíveis; cheira bem, é bom e é barato! Feito o tour, recolhemos à Pura Vida, cheios de vontade de chegar a Tepoztlan.
esta senhora era mais desarrumada, tivemos pena, então compramos lhe os abacates (estavam quase todos podres)
A fruta e os legumes são limpos e arrumados geometricamente, de forma a serem visualmente irresistíveis; cheira bem, é bom e é barato! Feito o tour, recolhemos à Pura Vida, cheios de vontade de chegar a Tepoztlan.
22 de janeiro de 2012
Palenque e o inesperado
De Tulum a Palenque são cerca de 13 horas de estrada. Paramos em Bacalar e Escarcega 3 noites e chegamos ao Maiabell na tarde do 4º dia. Este é um camping lindo, no meio da selva, a 5 min das ruínas, onde acordamos com o barulho ensurdecedor dos macacos. Um lugar onde se cruza gente de todo o mundo, que anda a viajar. Aqui, já imaginávamos que íamos ter mais companhia. Em poucas horas conhecemos a historia de quem ali está e partilhamos uma Corona aqui e ali e histórias da viagem.
Palenque é mesmo especial, não só pelas ruínas (apenas estão à vista 10%- o governo não tem dinheiro para explorar o resto) mas também pela natureza que rodeia esta cidade do estado de Chiapas, isso tudo já sabíamos, pelo tempo que aí passamos há 4 anos.
Só não sabíamos o que nos esperava nesta 2ª visita...
Deixamos o Maiabell no 2º dia e fomos ter ao terreno do Martin. O Martin, é alemão, tem um terreno lindo de morrer e vive com uma pequena comunidade de estrangeiros neste Jardim do Éden. Paramos para ficar 1 noite, despedir do Nuno e da Katarina...ficamos 4 e foi difícil sair.
Durante estes dias, relembrei-me do que são as tarefas mais básicas para ter o que de mais saboroso a terra nos dá. Leite da vaca, pão no forno, comida feita em fogão de lenha...éramos 16 à mesa todos os dias. Entre tarefas, musica, meditação e muita conversa, fomos ficando. Gente especial, que não espera receber nada e dá tudo o que tem.
Não há energia eléctrica, nem telefones, nem internet, nem frigorifico, nem conservantes...
Foram 5 dias a tomar banho de rio, sem banho a sério, com muito calor e muito amor :) :)
Palenque é mesmo especial, não só pelas ruínas (apenas estão à vista 10%- o governo não tem dinheiro para explorar o resto) mas também pela natureza que rodeia esta cidade do estado de Chiapas, isso tudo já sabíamos, pelo tempo que aí passamos há 4 anos.
Só não sabíamos o que nos esperava nesta 2ª visita...
Deixamos o Maiabell no 2º dia e fomos ter ao terreno do Martin. O Martin, é alemão, tem um terreno lindo de morrer e vive com uma pequena comunidade de estrangeiros neste Jardim do Éden. Paramos para ficar 1 noite, despedir do Nuno e da Katarina...ficamos 4 e foi difícil sair.
Durante estes dias, relembrei-me do que são as tarefas mais básicas para ter o que de mais saboroso a terra nos dá. Leite da vaca, pão no forno, comida feita em fogão de lenha...éramos 16 à mesa todos os dias. Entre tarefas, musica, meditação e muita conversa, fomos ficando. Gente especial, que não espera receber nada e dá tudo o que tem.
Não há energia eléctrica, nem telefones, nem internet, nem frigorifico, nem conservantes...
Foram 5 dias a tomar banho de rio, sem banho a sério, com muito calor e muito amor :) :)
jardim do eden
Bacalar e Escarcega
Depois de Tulum paramos em Bacalar, encostadinhos ao Belize. Bacalar tem uma lagoa enorme de água doce e transparente, com varios tons de azul. Tomamos grandes banhos e reencontramos uns franceses que conhecemos ha 1 mês atrás em Isla Aguada. Fizemos mais uma paragem juntos - Escarcega. Esta ultima fica no meio da selva, cheia de bicharada. Borboletas de cores lindas, Bambis, papagaios...fizemos fogo á noite e ficamos a ouvir as historias do Jose, o francês que viaja num grande camião com a mulher e com o cão, mas antes viajava de barco pelo mundo...é fascinante ouvi-lo. Despedimos-nos mais uma vez e lá vamos nós até Palenque. Ha 4 anos já lá estivemos. Voltamos porque vamos encontrar o Nuno e algumas das pessoas de Tulum para um workshop de astrologia Maia. Já não vamos fazer as ruinas (que são as mais bonitas, sem duvida do Mexico), que ja fizemos, mas vamos ter de certeza outras coisas bonitas para ver e para registar.
16 de janeiro de 2012
Adios Tulum!
Estes últimos dias em Tulum, foram cheios de emoções. O Manel encontrou um amigo da mesma idade, e estiveram inseparáveis até ao fim. Esta amizade, vai nos levar a fazer um desvio na rota e vamos visita lo daqui a uns dias a Tepozlan (a 1500 kms). O Tjao deixou uma croq perdida, vamos lá entregar:) A Yumi fez 2 anos e fez uma festa cheia de crianças, com 2 pinhatas e muita musica.
Na noite do adios, houve um concerto lindo na palapa, com todos os musicos da comunidade.
Pedimos à Cris para nos fazer um desenho na caravana. Ela desenhou o Humano, símbolo Maya, que significa busca tu camino livremente
Acabamos em grande e dissemos até já, a todos. Não podemos ficar mais 4 anos sem cá vir, nem pensar!
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